KEHILAH EBIONITA BEIT-EL

HISTORIA DOS EBIONITAS

HISTORIA DOS EBIONITAS

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                    Evangelho de Matityahu

    • Matityahu era galileu e filho de Alfi. Ele recolhia os impostos (publicano) do povo hebreu para Herodes. A sua Repartição de

    Finanças era localizada em K'Far'Nachum, onde ele era desprezado e considerado um pária. No entanto, como era cobrador de impostos ele teria sido alfabetizado. Foi nesse cenário, que Yeshua chamou Matityahu para ser um de seus discípulos, e futuramente, um dos doze shalichim (apóstolos). Quando foi chamado, Matityahu convidou Yeshua para casa para uma festa. Como discípulo, Matityahu seguiu Yeshua, e foi uma das suas testemunhas. A qual Matityahu, juntamente com Miryam e Ya'akov e outros seguidores mais próximos de Yeshua. Ya'akov sucedeu Yeshua como o líder do seguimento judaico. Eles permaneceram em Jerusalém, proclamaram que Yeshua, filho de Yossef, era o Messias prometido. Esses primeiros judeus cristãos eram chamados de nazarenos. É certo é que Matityahu pertencia a esta seita.

     Matityahu escreve um documento a fim de suprir sua ausência na comunidade judaica dos nazarenos. Este documento é que foi chamado de "Evangelho segundo Matityahu", e foi escrito em hebraico, na Judéia, no período entre 42 à 50 d.C., para os judeus. O documento é chamado de Evangelho porque trás uma historicidade da vida do judeu Yeshua ha Netzaret (Jesus Cristo, nome conhecido no mundo cristão). Também é encontrado varias declarações disponíveis nos escritos dos pais da igreja relatando o documento original como sendo de língua hebraica. O grupo de Judeus na qual se destinava o Evangelho estava localizado na Judéia, e eram chamados também de "circuncisão" e posteriormente "Ebionitas". Estes Judeus já são mencionados também pelo livro Atos dos Apóstolos 21:20.

    Idioma

    Papias identificou o evangelho de Matityahu, apóstolo de Yeshua com as seguintes palavras: "Mateus compôs sua história [a respeito de Jesus, Nome conhecido no mundo cristão] em dialeto hebraico e cada um traduzia segundo a sua capacidade"

    (Papias de Hierápolis - História Eclesiástica de Eusébio).

    Irineu, o bispo de Lyon, na França, declarou o seguinte a respeito deste evangelho e seu autor: "Mateus, de fato, produziu seu evangelho escrito entre os hebreus no dialeto deles..." (Irineu de Lyon – História Eclesiástica de Eusébio).

    Orígenes declara a autoria deste Evangelho a Matityahu, conferindo-lhe natureza autoritária: "Segundo aprendi com a tradição a respeito dos quatro evangelhos, que são os únicos inquestionáveis em toda Igreja de Deus em todo o mundo. O primeiro é escrito de acordo com Mateus, o mesmo que fora publicano, mas depois apóstolo de (Jesus Cristo, Nome conhecido no mundo cristão) o qual, tendo-o publicado para os convertidos judeus o escreveu em hebraico"

    (Orígenes - História Eclesiástica de Eusébio)

    Eusébio, o bispo de Cesareia, que herdou a formação teológica de Orígenes, aceita o testemunho antigo e aprova a autoria de Matityahu neste evangelho: "...de todos os discípulos, Mateus e João são os únicos que nos deixaram comentários escritos e, mesmo eles, foram forçados a isso. Mateus tendo primeiro proclamado o evangelho em hebraico, quando estava para ir também às outras nações, colocou-o por escrito em sua língua natal e assim, por meio de seus escritos, supriu a necessidade de sua presença entre eles." (Eusébio de Cesareia - História Eclesiástica)

     Conteúdo

    O Evangelho segundo Matityahu, de acordo com o texto original, está muito alinhado com o judaísmo, ressalta como Yeshua cumpriu as profecias judaicas, e alguns detalhes da vida de Yeshua em particular. Matityahu também enfatiza a obediência e a preservação das leis judaicas. Uma vez que este evangelho tem prosa ritmada e muitas vezes poética, ele é adequado para a leitura pública, tornando-se uma escolha popular litúrgica.

    História

    Assim que o escritor publicou sua obra. O evangelho de Matityahu logo foi traduzido para diversas línguas locais. Chegando a ser utilizado também pelas comunidades cristãs. Na época em que cópias do texto de Matityahu era tido por muitos, vários adeptos traduziam o documento para diversas línguas, resultando em várias versões do Evangelho. De acordo com os conflitos e cismas enfrentados pelos primeiros discípulos naquela época, várias pessoas tinham uma versão própria do texto de Matityahu (Mateus) na qual utilizavam juntamente com outros documentos que possivelmente também relatavam a vida do judeu Yeshua ha Netzaret. Conforme foram sendo perseguidos judeus, e muitos dos gentios aderentes ao movimento dos cristãos se opunham ao seguimento judaico dos apóstolos, a corrupção dos ensinamentos de Yeshua estava-se começando. O texto de Matityahu era usado pelos judeus ebionitas que herdaram de seu escritor devido a té-lo como membro de seu seguimento, uma vez que Matityahu era nazareno. As informações sobre os nazarenos e ebionitas estão contidas nos livros dos chamados 'pais da igreja'. Conforme relato, os ebionitas utilizavam um único Evangelho (chamado de Evangelho dos Ebionitas ou Evangelho dos Hebreus), que era considerado como sendo o Evangelho segundo Matityahu, e era escrito em hebraico, e era menor do que o Evangelho segundo Matityahu em grego que é e que era usado pelos cristãos (ou católicos), pois os cristãos o consideravam como sendo incompleto e truncado. Jerônimo afirma que tanto os nazarenos quanto os ebionitas se utilizavam do Evangelho dos Hebreus, que era considerado como sendo o "Matthaei Authenticum Matityahu Autêntico" por muitos deles. O relato de Jerônimo é consistente com os anteriores, feitos por Ireneu de Lyon e Eusébio de Cesaréia. Epifânio também se refere a um "Evangelho dos Hebreus" como sendo a fonte utilizada pelos ebionitas, talvez combinando os testemunhos destes mesmos “pais da igreja”. O texto de original de Matityahu se perdeu com a extinção dos Ebionitas. Sedo preservado apenas em cópias, não muito confiáveis. Uma delas, em hebraico, foi obtida por Jerônimo, através de judeus nazarenos nos séculos III e IV; ao qual presentemente se encontrava na Biblioteca de Cesareia.

    O reencontro de alguns manuscritos hebraicos Na época próxima aos séculos XIII d.C. á XV d.C. foram encontrados três textos do Evangelho segundo Matityahu em hebraico. O primeiro foi por Shem Tob ben Isaac Shaprut de Tudela (שם טוב אבן שפרוט), nascido em Tudela, no meio do século 14, era um judeu espanhol, filósofo, médico, e polemista. Ele é freqüentemente confundido com o médico Shem Tob ben Isaac de Tortosa, que viveu antes. Shem Tob ben Shaprut divulgou a primeira versão hebraica do manuscrito de Matityahu após um longo período de extinção dos ebionitas. Em Tarazona, ele completou a sua obra "Eben Bohan" (1380d.C.). Uma obra polêmica contra judeus batizados. Neste livro no último capítulo divulgou um manuscrito que recentemente obteve, chamado de Evangelho de Matityahu e que provavelmente descenderia do original. É uma versão em hebraico do texto completo de Matityahu. A obra 'Even Bohan' foi concluída em 1380 dC, revisada em 1385 e 1400. Várias citações de um "Evangelho hebraico ou ebionita" de Cirilo de Jerusalém, Jerônimo, Orígenes, Dídimo, Clemente de Alexandria parecem não ter muita relação com esta versão atual do hebraico de Matityahu por Shem Tov. Uma edição baseada em nove manuscritos de Shem Tov dos séculos 15 a 17 está nomeada na Biblioteca Britânica, chamado: O Evangelho de Matityahu de acordo com um texto hebraico primitivo por Howard, George. O Texto Shem-Tov é basicamente BH com uma mistura de MH e vocabulário e idioma mais tarde rabínico. O texto subjacente, contudo, reflete sua composição original em hebraico, e é o texto mais incomum de Matityahu existente na medida em que contém uma infinidade de leituras que não são encontrados em quaisquer outros códices de Matityahu. Parece ter sido preservado pelos judeus, independente da comunidade cristã.

    Os escritos Pseudo-Clementinos quando citando ou referindo-se a Matityahu, ocasionalmente, está de acordo com Shem Tov, e contra as versões canônicas gregas. Howard afirma que Shem Tov não criou o Matityahu hebraico em si mesmo (por exemplo, traduzindo do latim), mas teve um texto hebraico existente, como ele às vezes comenta sobre os erros dos escribas e leituras estranhas. Mat 11:11 é um bom caso em questão, como no grego, latim, e todas as outras testemunhas de Matityahu contém a frase de qualificação. O comentários de Shem Tov na versão hebraica segue-se como original, pois Mat 11:11 mostra a falta de uma frase, implicando que Yochanan é maior do que Yeshua. Se ele estivesse traduzindo a partir da versão em latim, grega, ou qualquer outro tal comentário seria sem sentido. O manuscrito de Shem Tov preserva uma teologia preeminente em relação a qualquer manuscrito hebraico de Matityahu já encontrado, e apresenta uma forte descendência de um texto original. Vários manuscritos do Evangelho segundo Matityahu em hebraico de Shem Tov foram encontrados, e estão em várias bibliotecas. Abaixo estão disponíveis para pesquisa os nomes dos manuscritos hebraicos usados por George Howard:

    Ms. Add. no. 26964. British Library, London,

    Ms. Heb. 28. Bibliotheek der Rijksuniversiteit,

    Leiden, Ms. Mich. 119. Bodleian Library,

    Oxford, Ms. Opp. Add. 4º 72. Bodleian Library,

    Oxford, Ms. 2426 (Marx 16).Library of the

    Jewish Theological Seminary of America, New

    York, Ms. 2279 (Marx 18).Library of the

    Jewish Theological Seminary of America, New

    York, Ms. 2209 (Marx 19).Library of the

    Jewish Theological Seminary of America, New

    York, Ms. 2234 (Marx 15).Library of the

    Jewish Theological Seminary of America, New

    York, Ms. Mich. 137. Bodleian Library,

    Oxford.


    Um outro manuscrito de Matityahu em hebraico que foi divulgado foi o de Jean duTillet, filho de um prefeito e um capitão de Angoulême sob Francisco I da França. Nomeado bispo de Breuc em 1553, no qual teve a capacidade para participar do Concílio de Trento, onde encorajou Hervet Gentian para realizar uma tradução latina do Photius "Syntagma” juntamente com Balsamon e a interpretação de um manuscrito, que recentemente havia entrado em sua posse, Tillet também em 1553 obteve em Roma uma versão hebraica do Evangelho de Matityahu. Esta versão vem dos manuscritos que foram  confiscados dos judeus por parte da Igreja Católica em Roma, no ano de 1553. DuTillet obteve o manuscrito e retornou à França, doando-o para a Bibliotheque Nationale de Paris, onde permanece até hoje como MS. Hebraico 132. O manuscrito hebraico de Du Tillet apresenta um estilo de escrita diferente em relação ao estilo hebraico encontrado por Shem Tov, e revela sua preeminência em relação ao grego devido a esclarecer boas partes contraditórias e obscuras dos manuscritos gregos de Matityahu. Em 1564 Du Tillet se tornou bispo de Meaux, e em 1568 ele publicou uma edição das obras de Lúcifer de Caliaris / Lucifer de Cagliari contra imperador Constâncio II. Suspeito de afinidades protestantes, Jean duTillet publicou três tratos anti-protestantes em 1563, que são: Traité de l'Antiquite et solennité de la messe; Réponse d'unÉvêqueaux Ministre desnouvellesEglises e Avis à Messieurs lesgentilhommesséduits par lespiperiesdesnouvellesEglises.


    Uma terceira versão hebraica do manuscrito de Matityahu foi publicada por Sebastian Münster, nascido em 20 de janeiro de 1488 e falecido dia 26 de Maio 1552. Munster era um alemão cartógrafo, cosmógrafo e um estudioso do hebraico. Nasceu em Ingelheim, perto de Mainz, como o filho de Andreas Munster. Münster completou seus estudos na Tübingen Eberhard-Karls-Universität em 1518. Seu assessor de pós-graduação foi Johannes Stöffler. Ele foi nomeado para a Universidade de Basel em 1527. Como o professor de hebraico, ele editou a Bíblia hebraica. Münster escreveu o trilingüe Dictionarium em latim, grego e hebraico e Europa e Mappa (mapa da Europa) em 1536. Em 1537 ele publicou um Evangelho de Matityahu em hebraico que ele tinha obtido a partir de judeus espanhóis que haviam se convertido. Em 1540 ele publicou uma edição em latim de Ptolomeu 's Geographia com ilustrações. A edição de 1550 contém cidades, retratos e trajes. Estas edições, impressas na Alemanha, são os mais valorizados dos Cosmographias, Quando escreveu carta ao rei Henrique VIII, Munster afirmou que o manuscrito do Evangelho de Matityahu que havia recebido não estava em perfeito estado de conservação e possuía diversas lacunas textuais. Munster tomou a liberdade de preencher tais lacunas, contudo em 1551, Johannes Quin-Quarboreus de Aurila, um professor de hebraico e aramaico na College de France e colega de Sebastian Munster, publicou uma versão do manuscrito de Munster na qual indicava e comentava o preenchimento das lacunas feito por Munster. Quin-Quarboreus fez revisões ao manuscrito, corrigindo alguns dos preenchimentos feitos por Munster. Os textos dos manuscritos hebraicos de Matityahu estão disponíveis neste site, na pagina Manuscritos, para download e visualização.

     

    Alterações


    O texto de Matityahu foi alvo de muitas alterações durantes os séculos pelos cristãos que os adquiriram. A história das alterações são longas, pois se baseiam em um oportunismo da fama do manuscrito para adquirir publicidade de pensamentos e idéias próprias. São várias as alterações e inclusive nos dias de hoje elas ainda são bem visíveis.

    Nesta pagina disponibilizarei algumas das mais comuns alterações feitas no manuscrito de Matityahu durante os séculos.


    1) adulteração: Uma das adulterações é vista logo no início do livro de Mateus, no capitulo 1º, onde fala do nascimento de Yeshua, alterando o texto original: “Yosef gerou Yeshua”, para a expressão: “...José, esposo da virgem Maria, da qual nasceu Jesus”, e isto no intuito unicamente de terem base para criar a doutrina pagã do nascimento virginal. Outra prova é que no rodapé da bíblia de Jerusalém menciona que em escritos gregos mais antigos constava a palavra: “gerou” neste verso. Com o passar dos tempos os católicos tiraram a palavra gerou, porque a palavra gerou é aplicado a um homem, a fim de implantarem a doutrina do nascimento virginal, ficando mais fácil declarar Jesus como divindade. Em vários escritos dos pais da igreja relata da existência dos judeus prosélitos, ebionitas, e outros líderes que eram considerados hereges pelos cristãos porque obedeciam a todos os mandamentos da Lei de Elohim, não acreditavam na divindade de Yeshua, e nem no nascimento virginal. Sobre eles consta no registro de Irineu de Lyon: “Mas não como alguns alegam, entre aqueles que agora a pretensão de expor a Escritura, [assim]: Eis que uma jovem mulher conceberá e dará à luz um filho, Isaías 7:14 como Theodotion o Éfeso interpretou, e Aquila de Pontus, tanto Judaico prosélitos. Os ebionitas, seguindo estes, afirmam que Ele foi gerado por Joseph”. – (Irineu em Contra Heresias, cap.21:1). Desta forma, podemos verificar que no Evangelho segundo Mateus que era usado pelos ebionitas não constava a estória do nascimento virginal de Yeshua. Também nos manuscritos a, g1, k e q da versão latina antiga diz o seguinte: “E Jacó gerou a José, ao qual estava compromissada a virgem Maria, gerou Yeshua, o chamado Cristo”. E nos manuscritos das versões gregas ‘Theta’ e ‘Fi’, também diz que Yoséf gerou Yeshua. Também há erro na Peshitta referente a esta passagem do texto. Segundo a interpretação da Peshitta, unicamente para conciliarem o livro de Mateus com o livro de Lucas, os cristãos adeptos do aramaico dizem que Yossef (Yoséf) é pai de Miriam (Maria), onde na verdade Mateus não era parceiro de Lucas e nem mesmo tinha interesse em ter sua obra junto a um gentio.

    2) adulteração: No livro de Matityahu 3:17, onde costa a frase: “Este é meu filho amado, em ti tenho aprazo”, foi colocada pelos católicos no evangelho e os próprios pais da igreja confessam que não era bem assim. Nas citações de Epiphanius consta que a frase era: ‘Eu hoje te gerei’. E também em Lucas 3:22 do Manuscrito ‘D’ (Grego e Latino Antigo) e também nas escritos de Justino, Clemente de Alexandria e Orígenes, relata: ‘Tu és meu filho, eu hoje te gerei’ ao invés da expressão: ‘Tu és o meu filho amado, em ti tenho prazer’.

    3) adulteração: A tradução do livro de Matityahu encontrada hoje nas bíblias cristãs em Mateus 5:17-19 dá a intender ao leitor que a Lei e os Profetas serão abolidos em um tempo determinado, pois essa tradução coloca o verso de forma truncada: “sem que tudo seja cumprido”. Porém, conforme o texto original (de Shem Tov), do manuscrito hebraico de Mateus consta o seguinte: “pois tudo será praticado”. Este mesmo verso é confirmado pela carta de Pedro (Kefá) a Tiago (Ya’akov).


    4) adulteração:  Outra adulteração é referente a posição de Yeshua perante alguns mandamentos da Torá, em Mateus 5:21 ao 44 das versões do evangelho cristão é acrescentado em todas as citações a palavra “porém”, para passar adversidade, não constando nos textos hebraico e aramaico. Também é colocado uma proibição a fazer juramento, a proibição punitiva da lei do talião, a heresia de se divorciar em caso de adultério. O que contradizem a Lei Judaica e não são relatadas no texto hebraico.

    5) adulteração: Outra prova de que os pais da igreja católica adulteraram o texto de Mateus está nas declarações de Eusébio em seus escritos, ante do Concílio de Nicéia, quando cita a frase: “...fazei discípulos em todas as nações em meu nome.” – (Novum Testamentum Graece", Nestle e Aland, 25º edição). Ora, o verso original do texto hebraico de Mateus (Shem Tov) consta assim: “Vocês vão e guardem todas as palavras que eu ordenei a vocês para sempre.”. Com isto vemos também que quando chegou o Concílio de Nicéia, Eusébio em seus escritos para de citar a expressão: “... discípulos em meu nome.”, e passa a usar a frase: “... batizando-os em nome do pai do filho e do espírito.” presente no Novo Testamento atual.

    6) adulteração: Também, outra prova de que os cristãos alteraram o texto de Mateus está na versão de Shem Tov, na passagem Mat. 8:19-20,onde diz: "E veio a ele um sábio e lhe disse: Senhor te seguirei em todo o lugar que fores. E lhe respondeu Yeshu: Para as raposas há covis, e para as aves ninhos, mas para o filho do homem, o filho da virgem, não há lugar onde colocar sua cabeça." (Mateus Shem Tov 8:19-20).

    7) adulteração: Outra alteração textual feita no manuscrito de Matityahu para apoiar doutrinas cristãs está presente nas diferenças entre a passagem Mateus 12:28 da versão de Shem Tov com as outras versões de Mateus. "Mas se eu expulso os shedim pelo ruach Elohim, em verdade chegou o fim de seu reino." (Manuscrito de Shem Tov) "Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus." (Manuscrito Grego)

     Condições atuais Apenas cópias do Evangelho de Matityahu atualmente pode ser encontrado. O documento está disponível em hebraico, aramaico, grego, latim, copta, e outras línguas. Todos os manuscritos de Matityahu encontrados nas diferentes línguas apresentam diferenças textuais e alterações. O seguimento judaico ebionita atual fez correções no Evangelho segundo Matityahu em hebraico para restaurá-lo a forma original, antes de ter sido alterado pelo cristianismo ao longo dos séculos, através das fontes hebraicas e escritos mais antigos.



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