MATITYAHU 28
MATITYAHU 28
O capítulo 28 do livro de Mateu foi extremamente alterado pelos cristãos quando eles tomaram posse dos manuscritos gregos e hebraicos de Matityahu. Isto é provado pela variação textual encontrada nos manuscritos de Mateus no capítulo 28 e nos outros.
Segundo a doutrina estabelecida no cristianismo, Yeshua (Jesus) teria sido morto numa sexta-feira e ressuscitado no domingo seguinte.
Porém, conforme Mateus 12:24, Yeshua diz que na sua morte (véspera do Pessach) ele permaneceria morto 3 dias e 3 noites. Desta forma a morte de Yeshua na sexta-feira e ressurreição no domingo de manhã não são verdadeiras pois não completam 3 dias e 3 noites. Se Yeshua tivesse sido morto na sexta-feira, ele teria de ressuscitar na noite de segunda-feira para ter de concluir o período de 3 dias e 3 noites.
Algumas pessoas dizem que a expressão "3 dias e 3 noites" não são dias inteiros, mas sim dias simbolicos, e que na verdade ele ficaria somente 3 dias (sexta, sábado, domingo) no túmulo.
Porém, esta afirmação também não procede, pois nos evangelhos relatam que quando as mulheres foram ver o tumulo Yeshua já tinha sido ressuscitado. E no evangelho de Marcos 16:1 relata que após o feriado de Pessach as mulheres seguidoras de Yeshua foram comprar aromas para ungi-lo, e a data para elas poderem comprar estes aromas só pode ser a sexta-feira, pois no Pessach o comércio em Israel fecha devido a ser shabbat. Também no evangelho de Matityah de Shem Tov menciona que os fariseus foram a Pilatos um dia depois do feriado de pessach, o qual é na sexta-feira. Isto prova claramente que Yeshua não morreu numa sexta-feira, pois ao ter sua ressurreição no final do sábado deixa-se claro que sua morte ocorreu na quarta-feira para se completar o período de 3 dias e 3 noites, onde, caso tenha sido morto numa sexta-feira nem mesmo o período dos '3 dias simbólicos' seriam cumpridos. A passagem de Marcos 16:9-20 é acréscimo e confessada pelo próprio cristianismo.
Conforme estudos cronológicos a data do 1º dia de Pessach daquela época caiu na quinta-feira. Sendo assim, Yeshua tem sua morte na quarta-feira, e sua ressurreição no final do shabat.
Os cristãos também confundem a palavra sábado (shabat) presente nos evangelhos. Nos documentos que narram à historia de Yeshua, nas traduções em português, encontram-se versos dizendo: “na véspera do sábado”. Ora, o “sábado” especificado nos evangelhos é o feriado de Pessach, que é um shabat (sábado). Na cultura judaica, todas as festas/feriados são chamados de shabat ou shabatot, e não somente o shabat que cai no sétimo dia da semana. A palavra “sábado” vem da transliteração desta palavra “shabat” do hebraico, para as línguas latinas, e significa: descanço.
Portanto quando há ocorrência da palavra “sábado” nas bíblias em português, não significa obrigatoriamente que este dia seja o sábado que cai no sétimo dia da semana. Deve-se examinar o contexto para saber em qual dia se trata.
Matityahu 28
Introdução
O capítulo 28 do livro de Mateu foi extremamente alterado pelos cristãos quando eles tomaram posse dos manuscritos gregos e hebraicos de Matityahu. Isto é provado pela variação textual encontrada nos manuscritos de Mateus no capítulo 28 e nos outros.
Quarta ou Sexta
Segundo a doutrina estabelecida no cristianismo, Yeshua (Jesus) teria sido morto numa sexta-feira e ressuscitado no domingo seguinte.
Porém, conforme Mateus 12:24, Yeshua diz que na sua morte (véspera do Pessach) ele permaneceria morto 3 dias e 3 noites. Desta forma a morte de Yeshua na sexta-feira e ressurreição no domingo de manhã não são verdadeiras pois não completam 3 dias e 3 noites. Se Yeshua tivesse sido morto na sexta-feira, ele teria de ressuscitar na noite de segunda-feira para ter de concluir o período de 3 dias e 3 noites.
Algumas pessoas dizem que a expressão "3 dias e 3 noites" não são dias inteiros, mas sim dias simbolicos, e que na verdade ele ficaria somente 3 dias (sexta, sábado, domingo) no túmulo.
Porém, esta afirmação também não procede, pois nos evangelhos relatam que quando as mulheres foram ver o tumulo Yeshua já tinha sido ressuscitado. E no evangelho de Marcos 16:1 relata que após o feriado de Pessach as mulheres seguidoras de Yeshua foram comprar aromas para ungi-lo, e a data para elas poderem comprar estes aromas só pode ser a sexta-feira, pois no Pessach o comércio em Israel fecha devido a ser shabbat. Também no evangelho de Matityah de Shem Tov menciona que os fariseus foram a Pilatos um dia depois do feriado de pessach, o qual é na sexta-feira. Isto prova claramente que Yeshua não morreu numa sexta-feira, pois ao ter sua ressurreição no final do sábado deixa-se claro que sua morte ocorreu na quarta-feira para se completar o período de 3 dias e 3 noites, onde, caso tenha sido morto numa sexta-feira nem mesmo o período dos '3 dias simbólicos' seriam cumpridos. A passagem de Marcos 16:9-20 é acréscimo e confessada pelo próprio cristianismo.
Conforme estudos cronológicos a data do 1º dia de Pessach daquela época caiu na quinta-feira. Sendo assim, Yeshua tem sua morte na quarta-feira, e sua ressurreição no final do shabat.
Os cristãos também confundem a palavra sábado (shabat) presente nos evangelhos. Nos documentos que narram à historia de Yeshua, nas traduções em português, encontram-se versos dizendo: “na véspera do sábado”. Ora, o “sábado” especificado nos evangelhos é o feriado de Pessach, que é um shabat (sábado). Na cultura judaica, todas as festas/feriados são chamados de shabat ou shabatot, e não somente o shabat que cai no sétimo dia da semana. A palavra “sábado” vem da transliteração desta palavra “shabat” do hebraico, para as línguas latinas, e significa: descanço.
Portanto quando há ocorrência da palavra “sábado” nas bíblias em português, não significa obrigatoriamente que este dia seja o sábado que cai no sétimo dia da semana. Deve-se examinar o contexto para saber em qual dia se trata.
Matityah 28:2-5
No texto hebraico de Matityahu de Du Tillet consta a palavra: “ra’ash gadol”, para descrever o “terremoto" relatado no capítulo 28 de Matityahu, e no texto de Shem Tov também consta assim. Este terremoto é relatado apenas por Matityahu e é ausente em qualquer outro documento religioso. Um terremoto não é algo que se possa passar despercebido, e caso tenha realmente ocorrido seria algo muito importante para se deixar de relatar.
Conforme análise, os versos 2 a 5 do capítulo 28 de Matityahu de Shem Tov são praticamente identicos aos versos de Marcos 16:2, e 16:8. Desta forma, para que se tivesse base a um terremoto, o escriba pode ter colocado o evento do mensageiro no verso 2-5 de Matityahu 28.
A passagem de Matityahu 28:18, que é mencionado que supostamente Yeshua teria toda a autoridade ou poder no céu e na terra não é condizente com as palavras do Tanach e muito menos com conceito de Messias da literatura judaica. O presente verso, narrado em Matityahu 28:18 dos evangelhos de Matityahu é falso e contraditório. E isto se explica simplesmente pelo seguinte fato: conforme o Tanach, o Mashiach receberá autoridade somente quando ele for dar início a seu reinado. E as passagens de Tehilim 110:3, e Daniel 7:13-14 deixam isso bem claro.
Este é o verso mais polémico e debatido do Novo Testamento.
Primeiramente, a expressão: “em nome do pai, do filho e do espírito santo” é errônea simplesmente pelo lado lógico, sem entrar na questão dos “textos antigos”. Pois Yeshua, sendo educado na cultura judaica, sabe muito bem que um “espírito” não é um ser pessoal para que se tenha nome próprio, como pensam os gregos, e os restantes dos pagãos. Ora, a resposta é clara, e evidente, quando analisada pela cultura judaica.
Mas o que diz os outros documentos antigos?
No Evangelho segundo Matityah de Shem Tov, a passagem de Matityah 28:19 diz o seguinte: “... Vão vocês e guardem eles a estabelecerem todas as palavras que eu ordenei a vocês para sempre”. Não menciona texto algum relacionado a doutrina da trindade, ou a tríade de deuses. Haja vista que a passagem referente a trindade no Evangelho segundo Matityahu só apareceu no Concílio de Nicéia, 325d.C.. Ora, isto prova que os cristãos alteraram a passagem do texto de Matityahu para dar base a heresia da trindade, e inventaram o verso trinitário e o puseram no texto de Matityahu. Portanto, a passagem do Evangelho de Mateus 28:19-20 dos cristãos é um acréscimo, e a passagem de Matityahu 28:19 de Shem Tov é a frase original das palavras de Yeshua a seus discípulos, visto estar relatando uma fala final.
Se a passagem de Mateus 28:19-20 dos cristãos, na qual se refere a trindade, fosse verídica, Lucas certamente a teria relatado.
No Evangelho segundo Matityahu de Shem Tov, na passagem 28:19 é encontrado um pronome pessoal: “eles”, conforme o verso:
“... e guardem eles a estabelecerem todas as palavras que eu ordenei a vocês para sempre ”. (Matityahu 28:19).
Este pronome está apontando para certas "pessoas" na qual foram mencionadas verbalmente por Yeshua a seus discípulos. Segundo o verso citado, esta ordenança refere-se a uma prática de sucessão, quando uma pessoa passa todos os seus conhecimentos a outra. Portanto, este verso certamente se aplica a todas as pessoas na qual são seguidores de Yeshua.
Nas citações de Eusébio de Cesareia, segundo seus escritos, são encontradas diferentes versões que supostamente seriam o texto do Evangelho segundo Mateus 28:19:
Uma delas menciona assim: “... fazei discípulos em todas as nações em meu nome.” E, outra delas, menciona assim: ‘Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, ensinando-os a observar todas as coisas, tudo o que eu vos ordenei’.– (Novum Testamentum Graece", Nestle e Aland, 25º edição).
Estas citações de Eusébio de Cesareia são semelhantes aos versos encontrados em Lucas 24:46-47.
Assim, estas passagens citadas por Eusébio de Cesareia são versões adaptadas por ele mesmo através de uma conclusão que ele teve ao ler os manuscritos de Lucas 24:46-47 e Mateus 28:19. Quando chegou o Concílio de Nicéia, Eusébio de Cesareia, segundo seus escritos, passa a escrever a frase que hoje se encontra no texto de Mateus 28:19 utilizado pelos cristãos, assim: “... batizando-os em nome do pai do filho e do espírito santo”.
Portanto, prova-se que o texto do Evangelho de Mateus usado pelo cristianismo é uma versão alterada pelos cristãos antigos para dar base as suas heresias.
Mateus 28:18
A passagem de Matityahu 28:18, que é mencionado que supostamente Yeshua teria toda a autoridade ou poder no céu e na terra não é condizente com as palavras do Tanach e muito menos com conceito de Messias da literatura judaica. O presente verso, narrado em Matityahu 28:18 dos evangelhos de Matityahu é falso e contraditório. E isto se explica simplesmente pelo seguinte fato: conforme o Tanach, o Mashiach receberá autoridade somente quando ele for dar início a seu reinado. E as passagens de Tehilim 110:3, e Daniel 7:13-14 deixam isso bem claro.
Mateus 28:19
Este é o verso mais polémico e debatido do Novo Testamento.
Primeiramente, a expressão: “em nome do pai, do filho e do espírito santo” é errônea simplesmente pelo lado lógico, sem entrar na questão dos “textos antigos”. Pois Yeshua, sendo educado na cultura judaica, sabe muito bem que um “espírito” não é um ser pessoal para que se tenha nome próprio, como pensam os gregos, e os restantes dos pagãos. Ora, a resposta é clara, e evidente, quando analisada pela cultura judaica.
Mas o que diz os outros documentos antigos?
No Evangelho segundo Matityah de Shem Tov, a passagem de Matityah 28:19 diz o seguinte: “... Vão vocês e guardem eles a estabelecerem todas as palavras que eu ordenei a vocês para sempre”. Não menciona texto algum relacionado a doutrina da trindade, ou a tríade de deuses. Haja vista que a passagem referente a trindade no Evangelho segundo Matityahu só apareceu no Concílio de Nicéia, 325d.C.. Ora, isto prova que os cristãos alteraram a passagem do texto de Matityahu para dar base a heresia da trindade, e inventaram o verso trinitário e o puseram no texto de Matityahu. Portanto, a passagem do Evangelho de Mateus 28:19-20 dos cristãos é um acréscimo, e a passagem de Matityahu 28:19 de Shem Tov é a frase original das palavras de Yeshua a seus discípulos, visto estar relatando uma fala final.
Se a passagem de Mateus 28:19-20 dos cristãos, na qual se refere a trindade, fosse verídica, Lucas certamente a teria relatado.
Verso final
No Evangelho segundo Matityahu de Shem Tov, na passagem 28:19 é encontrado um pronome pessoal: “eles”, conforme o verso:
“... e guardem eles a estabelecerem todas as palavras que eu ordenei a vocês para sempre ”. (Matityahu 28:19).
Este pronome está apontando para certas "pessoas" na qual foram mencionadas verbalmente por Yeshua a seus discípulos. Segundo o verso citado, esta ordenança refere-se a uma prática de sucessão, quando uma pessoa passa todos os seus conhecimentos a outra. Portanto, este verso certamente se aplica a todas as pessoas na qual são seguidores de Yeshua.
Nas citações de Eusébio de Cesareia, segundo seus escritos, são encontradas diferentes versões que supostamente seriam o texto do Evangelho segundo Mateus 28:19:
Uma delas menciona assim: “... fazei discípulos em todas as nações em meu nome.” E, outra delas, menciona assim: ‘Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, ensinando-os a observar todas as coisas, tudo o que eu vos ordenei’.– (Novum Testamentum Graece", Nestle e Aland, 25º edição).
Estas citações de Eusébio de Cesareia são semelhantes aos versos encontrados em Lucas 24:46-47.
Assim, estas passagens citadas por Eusébio de Cesareia são versões adaptadas por ele mesmo através de uma conclusão que ele teve ao ler os manuscritos de Lucas 24:46-47 e Mateus 28:19. Quando chegou o Concílio de Nicéia, Eusébio de Cesareia, segundo seus escritos, passa a escrever a frase que hoje se encontra no texto de Mateus 28:19 utilizado pelos cristãos, assim: “... batizando-os em nome do pai do filho e do espírito santo”.
Portanto, prova-se que o texto do Evangelho de Mateus usado pelo cristianismo é uma versão alterada pelos cristãos antigos para dar base as suas heresias.