TERMO CRISTÃO
TERMO CRISTÃO
Conforme a mais literal expressão, o significado para o termo cristão significa: todo o indivíduo que adere ao Cristianismo. Cristianismo é o nome oriundo do grego (Xριστός, "Christós", "Ungido") cunhado pela primeira vez por Inácio de Antioquia para classificar uma espécie de seita ou religião para os até então chamados de cristãos (Epístola de Inácio aos Magnésios 3:8,11). Foi primeiramente no século I, em Antioquia da Síria que os seguidores de Paulo de Tarso passaram pela primeira vez a se chamarem: cristãos (Atos 11:26).
“4,9 E há muito a dizer sobre isso. No entanto, desde que eu vim para a razão pela qual aqueles que vieram à fé em Cristo foram chamados Jessaeans antes de serem chamados de cristãos, eu disse que Jesse era o pai de David. E eles tinha sido nomeado Jessaeans, seja por causa desta Jesse, ou a partir do nome ou de nosso Senhor Jesus, pois, como seus discípulos, que foram derivadas de Jesus, ou por causa da etimologia do nome do Senhor. Para Jesus em hebraico significa "curandeiro" ou "médico" e "salvador". (10) Em qualquer caso, eles tinham adquirido este nome adicional antes de serem chamados de cristãos. Mas em Antioquia, como já mencionei antes e como é a essência da verdade, os discípulos e toda a igreja de Deus começou a ser chamados de cristãos”. – Epifânio, Panarion 29:4-10.
A fundação do cristianismo de uma forma superficial, ocorreu quando Paulo de Tarso, até então sendo considerado pelo farisaísmo como um dos nazarenos, criou uma comunidade em Antioquia da Síria (Atos dos Apóstolos 11:26) e começou a ensiná-los que eles não deveriam guardar as leis de Elohim mencionadas na Torá para aqueles que queriam se converter a Elohim e abraçar fé em Yeshua como Messias. Isto já é notório em Atos dos Apóstolos 15:1-2.
"E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos". (Atos 11:26)
"Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão. (Atos 15:1-2)
Conforme vê-se, os judeus que eram discípulos de Tiago (Ya'akov), Pedro (Kefá) e os outros na qual se localizavam em Jerusalém estavam alertando aos recém-convertidos com respeito a guarda dos mandamentos de Elohim que ele ordenou a todos os homens, onde, Paulo e seu discípulo Barnabé se desesperaram com medo de perderem a disputa.
Nestes versos também se vê que Paulo já era contra alguns dos mandamentos de Elohim, e por causa de sua soberba, criou o cristianismo separando-se do seguimento original dos apóstolos que era o judaísmo. Isto nós também vemos na carta de Paulo aos Gálatas 2:11-17 onde o próprio Paulo chama os discípulos de Tiago (Ya'akov) de falsos irmãos.
"E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;" (Gálatas 2:4)
"E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gálatas 2:11-16)
Conforme uma analise mais justa, podemos perceber que os tais "falsos irmãos" na qual eram discípulos de Ya'akov ha Shaliach não foram lá se intrometer na "liberdade" dos cristãos, mas sim repreende-los por estarem agindo erradamente mesmo com a presença de Kefá ha Shaliach.
E se analizarmos a pessoa de Kefá durante sua vida também podemos perceber que Kefá não era fingido mas sim que Kefá estava sendo misericordiosos com os gentios em se sentar na mesa com eles, conforme Yeshua em Mateus 9:11 o fez.
Mas na verdade Paulo é que era fingido, pois em Atos dos Apóstolos 24:5, para agradar aos judeus e não ser morto, ele diz que não era contra a lei judaica e que praticava a lei judaica, porém, conforme suas cartas em Atos dos Apóstolos 15:1-2; Romanos 3:20; Galatas 2:11-16; 3:10-14, 24-25; 5:2-4; Efésios 2:15; Filipenses 2:6; 3:5-8; Colossenses 1:15-16; 2:9,16-17,21 ele declara ser contra as leis judaicas e que não pratica mais as leis judaicas. Desta forma, vemos que Paulo de Tarso não é um apóstolo de Yeshua, e nem foi enviado por Yeshua ou pelos outros apóstolos a missão nenhuma, visto ser motivo de desordem e baderna contra a lei de Elohim na organização dos apóstolos legais (os 11).
Além de ser contradizente, Paulo de Tarso também é causador de divisão, pois é conforme as suas cartas que os cristãos são separados dos judeus, coisa que nem Pedro e nem Tiago concordavam (Epístoal de Pedro a Tiago 2:5-11). Paulo (Saulo) em sua carta aos Gálatas 5:19-21 diz que ele próprio não entrará no reino de Deus, pois conforme esta passagem, é relatado que aqueles que sedem os instintos da carne (heresias, divisão, inimizades) não entrarão no reino de Deus, e vemos que o causador da divisão entre os nazarenos e os cristãos são os ensinamentos das cartas de Paulo de Tarso.
Logo depois da morte de Paulo, um de seus aderentes Inácio de Antioquia (66-100 d.C.), também relatou em suas cartas muita aversão as leis judaicas e sobre a instituição do cristianismo:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se continuarmos
a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1).
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos Fil. 2:6).
"...não mais observem os sábados, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3).
"...vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de Deus... É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a judaica a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11).
Inácio também declara que os cristãos herdeiros da "nova aliança" não guardam mais o sábado, mas se reúnem no dia do Senhor (o domingo):
"Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre". (Carta de Inacio aos Mag. 9:1).
Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
Grande parte das vertentes cristãs herdaram do judaísmo a crença na existência do Deus da Torá, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência. Os teólogos do chamado Teísmo aberto discutem a atribuição destes atributos (ou parte deles) a Deus.
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.
Porém, conforme a maioria das denominações cristãs professam crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David.
O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna. As visões sobre o que acontece após a morte dentro do Cristianismo variam entre as denominações. A Igreja Católica considera a existência do Céu (religião), para onde vão os justos, do inferno, para onde vão os pecadores que não se arrependeram, e do purgatório, que é um estágio de purificação para os pecadores que morreram em estado de Graça.
As igrejas orientais, bem como algumas igrejas protestantes, consideram a existência apenas do céu e do inferno. Dentro do Protestantismo, a maior parte das denominações acredita que os mortos serão ressuscitados no Juízo Final, quando então serão julgados, sendo que os pecadores serão definitivamente mortos e os justos viverão junto a Cristo na imortalidade. Já as denominações do Cristianismo Esotérico são reencarnacionistas e ponderam que nenhum homem é totalmente bom nem totalmente mau, e após a morte sofrerão as consequências do bem e do mal que tenham praticado em vida, atingindo a perfeição com as sucessivas encarnações.
O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembleia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.
O Credo de Niceia, formulado nos concílios de Niceia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde.
As crenças principais declaradas no Credo de Niceia são:
A crença na Trindade;
Jesus é simultaneamente divino e humano;
A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus;
Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de novo à Terra;
A remissão dos pecados é possível através do baptismo (br-batismo);
Os mortos ressuscitarão.
Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar directamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo ou o gnosticismo. A maior parte das igrejas protestantes partilham com a Igreja Católica a crença no Credo de Niceia.
Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia, foram divinamente inspirados. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia.
Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para o que eles dizem ser o nascimento de Jesus Cristo;
Natal: o que eles consideram como o nascimento de Jesus;
Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
Sexta-feira Santa: onde eles acreditam ter acontecido a morte de Jesus,
Domingo de Páscoa: onde eles consideram que houve a ressurreição de Jesus;
Ascensão: onde eles dizem que ocorreu a ascensão de Jesus ao céu. Comemoram quarenta dias após o Domingo de Páscoa Cristã;
Pentecostes: nesta os cristãos dizem que celebram o aparecimento do "Espírito Santo" aos "cristãos" primitivos. Praticam-na cinquenta dias após o Domingo de Páscoa Cristã.
O Renascimento do século XV trouxe um renovado interesse em estudos antigos e clássicos. Outra grande cisma, a Reforma, resultou na divisão da cristandade ocidental em várias denominações cristãs. Em 1517, Martinho Lutero protestou contra a venda de indulgências e logo passou a negar vários pontos-chave da doutrina católica romana. Outros, como Zwingli e Calvino ainda criticaram o ensino católico romano e adoração. Estes desafios desenvolveram no movimento chamado de protestantismo, que repudiou o primado do papa, o papel da Tradição, os sete sacramentos e outras doutrinas e práticas. A Reforma na Inglaterra começou em 1534, quando o Rei Henrique VIII tinha se declarado chefe da Igreja da Inglaterra. No início em 1536, os mosteiros por toda a Inglaterra, País de Gales e Irlanda foram dissolvidos.
Em parte como resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana engajou-se em um processo significativo de reforma e renovação, conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica. O Concílio de Trento reafirmou e clarificou a doutrina católica romana. Durante os séculos seguintes, a concorrência entre o catolicismo romano e o protestantismo tornou-se profundamente envolvida com as lutas políticas entre os Estados europeus.
Desta forma, vemos que o cristianismo em geral é uma bagunça! Que os cristãos não são os verdadeiros seguidores de Yeshua e nem são servos de Elohi de Israel, e que na verdade os verdadeiros servos de Elohim são os judeus, que guardam a todos os mandamentos de Elohim que ele ordenou em sua lei, e que os Ebionitas eram os verdadeiros seguidores de Yeshua pois também guardavam a todos os mandamentos de Elohim que ele ordenou, onde o próprio Mashiach também relatou a seus discípulos por suas palvras (Matityahu 4:13-15 [5:17-19], 15:40 [19:17]).
Os Cristãos
Introdução
Conforme a mais literal expressão, o significado para o termo cristão significa: todo o indivíduo que adere ao Cristianismo. Cristianismo é o nome oriundo do grego (Xριστός, "Christós", "Ungido") cunhado pela primeira vez por Inácio de Antioquia para classificar uma espécie de seita ou religião para os até então chamados de cristãos (Epístola de Inácio aos Magnésios 3:8,11). Foi primeiramente no século I, em Antioquia da Síria que os seguidores de Paulo de Tarso passaram pela primeira vez a se chamarem: cristãos (Atos 11:26).
Paulo de Tarso é o inventor primário da seita cristianismo, e todos os seus aderentes são também chamados de paulinistas. A Enciclopédia livre relata sobre o seu significado:
"Paulinismo é um termo usado para se referir a um ramo do Cristianismo Primitivo associados com as crenças e doutrinas defendida por Paulo Apóstolo através de seus escritos. A maioria do cristianismo ortodoxo depende fortemente destes ensinamentos e os considera como ampliações e explicações sobre os ensinamentos de Jesus. Outros percebem nos escritos de Paulo ensinamentos que são radicalmente diferentes dos ensinamentos originais de Jesus documentados nos evangelhos canônicos, no início de Atos dos Apóstolos e no resto do Novo Testamento, como a Epístola de Tiago. O termo é geralmente considerado pejorativo pelos cristãos tradicionalistas, uma vez que carrega a implicação de que o cristianismo como é conhecido é uma corrupção dos ensinamentos originais de Jesus, como por exemplo, na crença de uma grande apostasia. Os defensores da percepção distintiva paulina incluem Marcião de Sinope, o teólogo do século II, um herege excomungado, que afirmou que Paulo foi o único apóstolo que havia entendido corretamente a nova mensagem da salvação como entregue por Cristo. Adversários da mesma época incluem os ebionitas e nazarenos, essênios, judeus cristãos que rejeitaram Paulo por desviar do "judaísmo" normativo".
"Paulinismo é um termo usado para se referir a um ramo do Cristianismo Primitivo associados com as crenças e doutrinas defendida por Paulo Apóstolo através de seus escritos. A maioria do cristianismo ortodoxo depende fortemente destes ensinamentos e os considera como ampliações e explicações sobre os ensinamentos de Jesus. Outros percebem nos escritos de Paulo ensinamentos que são radicalmente diferentes dos ensinamentos originais de Jesus documentados nos evangelhos canônicos, no início de Atos dos Apóstolos e no resto do Novo Testamento, como a Epístola de Tiago. O termo é geralmente considerado pejorativo pelos cristãos tradicionalistas, uma vez que carrega a implicação de que o cristianismo como é conhecido é uma corrupção dos ensinamentos originais de Jesus, como por exemplo, na crença de uma grande apostasia. Os defensores da percepção distintiva paulina incluem Marcião de Sinope, o teólogo do século II, um herege excomungado, que afirmou que Paulo foi o único apóstolo que havia entendido corretamente a nova mensagem da salvação como entregue por Cristo. Adversários da mesma época incluem os ebionitas e nazarenos, essênios, judeus cristãos que rejeitaram Paulo por desviar do "judaísmo" normativo".
Cristianismo
Todos os adeptos do cristianismo são de origem grega, romana, barbara e outros, tendo em 3,5% de judeus. Os seguimentos de Paulo de Tarso teve seu crescimento notável devido as suas idéias liberais, anti-judaicas, e sinais, propriamente ditos, miradas diretamente para não-judeus, usando das propriedades dos judeus (o Messias e o Tanach) a bel prazer. Conforme a crescente seita de Paulo, muitos dos seus convertidos aderiram nomes próprios para sua nova religião, como Jesseans e Cristãos, tendo como dominante o termo cristãos (Epifânio, em Panarion 29:7:1).
A primeira ocorrência do termo ‘cristão’, está relatada no livro dos Atos dos Apóstolos 11:26. Segundo mencionado, foi primeiramente em Antioquia da Síria, que algumas pessoas, se dizendo seguidores de Yeshua (Jesus) passaram a ser conhecidos como cristãos. Porém até aí, o termo ‘cristianismo’ ainda era desconhecido. Epifãnio também menciona no seu livro Panarion com respeito a este relato:“4,9 E há muito a dizer sobre isso. No entanto, desde que eu vim para a razão pela qual aqueles que vieram à fé em Cristo foram chamados Jessaeans antes de serem chamados de cristãos, eu disse que Jesse era o pai de David. E eles tinha sido nomeado Jessaeans, seja por causa desta Jesse, ou a partir do nome ou de nosso Senhor Jesus, pois, como seus discípulos, que foram derivadas de Jesus, ou por causa da etimologia do nome do Senhor. Para Jesus em hebraico significa "curandeiro" ou "médico" e "salvador". (10) Em qualquer caso, eles tinham adquirido este nome adicional antes de serem chamados de cristãos. Mas em Antioquia, como já mencionei antes e como é a essência da verdade, os discípulos e toda a igreja de Deus começou a ser chamados de cristãos”. – Epifânio, Panarion 29:4-10.
A fundação do cristianismo de uma forma superficial, ocorreu quando Paulo de Tarso, até então sendo considerado pelo farisaísmo como um dos nazarenos, criou uma comunidade em Antioquia da Síria (Atos dos Apóstolos 11:26) e começou a ensiná-los que eles não deveriam guardar as leis de Elohim mencionadas na Torá para aqueles que queriam se converter a Elohim e abraçar fé em Yeshua como Messias. Isto já é notório em Atos dos Apóstolos 15:1-2.
"E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos". (Atos 11:26)
"Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão. (Atos 15:1-2)
Conforme vê-se, os judeus que eram discípulos de Tiago (Ya'akov), Pedro (Kefá) e os outros na qual se localizavam em Jerusalém estavam alertando aos recém-convertidos com respeito a guarda dos mandamentos de Elohim que ele ordenou a todos os homens, onde, Paulo e seu discípulo Barnabé se desesperaram com medo de perderem a disputa.
Nestes versos também se vê que Paulo já era contra alguns dos mandamentos de Elohim, e por causa de sua soberba, criou o cristianismo separando-se do seguimento original dos apóstolos que era o judaísmo. Isto nós também vemos na carta de Paulo aos Gálatas 2:11-17 onde o próprio Paulo chama os discípulos de Tiago (Ya'akov) de falsos irmãos.
"E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;" (Gálatas 2:4)
"E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." (Gálatas 2:11-16)
Conforme uma analise mais justa, podemos perceber que os tais "falsos irmãos" na qual eram discípulos de Ya'akov ha Shaliach não foram lá se intrometer na "liberdade" dos cristãos, mas sim repreende-los por estarem agindo erradamente mesmo com a presença de Kefá ha Shaliach.
E se analizarmos a pessoa de Kefá durante sua vida também podemos perceber que Kefá não era fingido mas sim que Kefá estava sendo misericordiosos com os gentios em se sentar na mesa com eles, conforme Yeshua em Mateus 9:11 o fez.
Mas na verdade Paulo é que era fingido, pois em Atos dos Apóstolos 24:5, para agradar aos judeus e não ser morto, ele diz que não era contra a lei judaica e que praticava a lei judaica, porém, conforme suas cartas em Atos dos Apóstolos 15:1-2; Romanos 3:20; Galatas 2:11-16; 3:10-14, 24-25; 5:2-4; Efésios 2:15; Filipenses 2:6; 3:5-8; Colossenses 1:15-16; 2:9,16-17,21 ele declara ser contra as leis judaicas e que não pratica mais as leis judaicas. Desta forma, vemos que Paulo de Tarso não é um apóstolo de Yeshua, e nem foi enviado por Yeshua ou pelos outros apóstolos a missão nenhuma, visto ser motivo de desordem e baderna contra a lei de Elohim na organização dos apóstolos legais (os 11).
Além de ser contradizente, Paulo de Tarso também é causador de divisão, pois é conforme as suas cartas que os cristãos são separados dos judeus, coisa que nem Pedro e nem Tiago concordavam (Epístoal de Pedro a Tiago 2:5-11). Paulo (Saulo) em sua carta aos Gálatas 5:19-21 diz que ele próprio não entrará no reino de Deus, pois conforme esta passagem, é relatado que aqueles que sedem os instintos da carne (heresias, divisão, inimizades) não entrarão no reino de Deus, e vemos que o causador da divisão entre os nazarenos e os cristãos são os ensinamentos das cartas de Paulo de Tarso.
Logo depois da morte de Paulo, um de seus aderentes Inácio de Antioquia (66-100 d.C.), também relatou em suas cartas muita aversão as leis judaicas e sobre a instituição do cristianismo:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois se continuarmos
a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1).
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio aos Fil. 2:6).
"...não mais observem os sábados, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa vida floresce nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3).
"...vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja chamado por qualquer outro nome além desse, esse não é de Deus... É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a judaica a cristã..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11).
Inácio também declara que os cristãos herdeiros da "nova aliança" não guardam mais o sábado, mas se reúnem no dia do Senhor (o domingo):
"Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre". (Carta de Inacio aos Mag. 9:1).
O que ensina o Cristianismo
Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
Grande parte das vertentes cristãs herdaram do judaísmo a crença na existência do Deus da Torá, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência. Os teólogos do chamado Teísmo aberto discutem a atribuição destes atributos (ou parte deles) a Deus.
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.
Porém, conforme a maioria das denominações cristãs professam crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David.
O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna. As visões sobre o que acontece após a morte dentro do Cristianismo variam entre as denominações. A Igreja Católica considera a existência do Céu (religião), para onde vão os justos, do inferno, para onde vão os pecadores que não se arrependeram, e do purgatório, que é um estágio de purificação para os pecadores que morreram em estado de Graça.
As igrejas orientais, bem como algumas igrejas protestantes, consideram a existência apenas do céu e do inferno. Dentro do Protestantismo, a maior parte das denominações acredita que os mortos serão ressuscitados no Juízo Final, quando então serão julgados, sendo que os pecadores serão definitivamente mortos e os justos viverão junto a Cristo na imortalidade. Já as denominações do Cristianismo Esotérico são reencarnacionistas e ponderam que nenhum homem é totalmente bom nem totalmente mau, e após a morte sofrerão as consequências do bem e do mal que tenham praticado em vida, atingindo a perfeição com as sucessivas encarnações.
O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembleia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.
O Credo de Niceia, formulado nos concílios de Niceia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde.
As crenças principais declaradas no Credo de Niceia são:
A crença na Trindade;
Jesus é simultaneamente divino e humano;
A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus;
Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de novo à Terra;
A remissão dos pecados é possível através do baptismo (br-batismo);
Os mortos ressuscitarão.
Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar directamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo ou o gnosticismo. A maior parte das igrejas protestantes partilham com a Igreja Católica a crença no Credo de Niceia.
Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia, foram divinamente inspirados. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia.
Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para o que eles dizem ser o nascimento de Jesus Cristo;
Natal: o que eles consideram como o nascimento de Jesus;
Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
Sexta-feira Santa: onde eles acreditam ter acontecido a morte de Jesus,
Domingo de Páscoa: onde eles consideram que houve a ressurreição de Jesus;
Ascensão: onde eles dizem que ocorreu a ascensão de Jesus ao céu. Comemoram quarenta dias após o Domingo de Páscoa Cristã;
Pentecostes: nesta os cristãos dizem que celebram o aparecimento do "Espírito Santo" aos "cristãos" primitivos. Praticam-na cinquenta dias após o Domingo de Páscoa Cristã.
O Renascimento do século XV trouxe um renovado interesse em estudos antigos e clássicos. Outra grande cisma, a Reforma, resultou na divisão da cristandade ocidental em várias denominações cristãs. Em 1517, Martinho Lutero protestou contra a venda de indulgências e logo passou a negar vários pontos-chave da doutrina católica romana. Outros, como Zwingli e Calvino ainda criticaram o ensino católico romano e adoração. Estes desafios desenvolveram no movimento chamado de protestantismo, que repudiou o primado do papa, o papel da Tradição, os sete sacramentos e outras doutrinas e práticas. A Reforma na Inglaterra começou em 1534, quando o Rei Henrique VIII tinha se declarado chefe da Igreja da Inglaterra. No início em 1536, os mosteiros por toda a Inglaterra, País de Gales e Irlanda foram dissolvidos.
Em parte como resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana engajou-se em um processo significativo de reforma e renovação, conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica. O Concílio de Trento reafirmou e clarificou a doutrina católica romana. Durante os séculos seguintes, a concorrência entre o catolicismo romano e o protestantismo tornou-se profundamente envolvida com as lutas políticas entre os Estados europeus.
Desta forma, vemos que o cristianismo em geral é uma bagunça! Que os cristãos não são os verdadeiros seguidores de Yeshua e nem são servos de Elohi de Israel, e que na verdade os verdadeiros servos de Elohim são os judeus, que guardam a todos os mandamentos de Elohim que ele ordenou em sua lei, e que os Ebionitas eram os verdadeiros seguidores de Yeshua pois também guardavam a todos os mandamentos de Elohim que ele ordenou, onde o próprio Mashiach também relatou a seus discípulos por suas palvras (Matityahu 4:13-15 [5:17-19], 15:40 [19:17]).